Reply
Thu 29 Jul, 2010 09:13 pm
Poema a pontapés !
Agrada-me a Ideia de escrever um poema a pontapés
Tal como este que estou para aqui a escrever...de pensamento sentado !
Entre isto dou-lhe mais um e lá sai de rajada, outro verso.
Agora que se me acabaram os pontapés...Está feito !
FILIPE DE ALBUQUERQUE
SUSPENSÃO
SINTO, INEXPRESSAVELMENTE DITO, O CONFLITO...
DOI-ME, UM SILENCIO VAGO COM LUZES DE CABECEIRA, NA FRONTEIRA...
EU, CIRCUNSTANCIA DE SER, SOBREPOSTO A MIM NO AR, O LUAR...
UM DESEJO QUE SE TIVESSE POR INDEFINIDO, NUM BEIJO IMPRECISO A UM DEUS PERDIDO.
FORÇA EXTASIANTE DE ESTAR, POR E PARA PENSAR...
PEÇO, PASSA, DEVAGAR A HORA QUE MAÇA, NA VIDRAÇA...
QUE DESGRAÇA !
por: FILIPE DE ALBUQUERQUE
PROTO-POEMAS DO SER...
SE EU, ONTEM...
...UM DIA AINDA FOSSE POR HOJE CRIANÇA, E...
...QUISESSE DE AGUAS LUSAS, FALAR A PANTOMINAS DO SER...
...COM UM ME TALVEZ, DIRIA JÁ RAÍZES FUNDAS QUE :
SER, É ESSE ESTAR-SE, PELO LADO DE FORA DOS OLHOS E PARA DENTRO DAS COISAS ! CONNOSCO...
...E ASSIM...
...COM A INFÂNCIA À MISTURA EMBARCADO EM PAPEL POSTAL DE VIAGEM INCERTA...
...SORO SENTIR-ME, FUMADO A REBUÇADOS PELO MEU CIGARRO E... TODO EU !...
...PENSAMENTOS EM FUMO...BOLAS DE SABÃO E JARDINS JAPONESES...
Atentamente>FILIPE DE ALBUQUERQUE
Atmosferas... (Coimbra Café Capri )
Estava liquida e "plásmica"a alma da manhã por adivinhar na cidade e corria nela, como que adiantado ás horas, um vento molhado em sombras de gente que emergiam já a pontear a claridade...era uma brisa surda por dentro da gramática das horas dolentes, mansa no sono tardio que a memoria da alma ainda não esquecera, mas em que as imagens, traziam já, esse pressagio aritmético de ritmos e formas em construção.
O eléctrico de outrora soava ainda nos trilhos vazios da estrada e a torre da Universidade ao longe, convidava como antigamente...fui para as aulas num café ali ao lado e tomei sem livros o pequeno almoço de antes.
Atentamente>FILIPE DE ALBUQUERQUE
ESTÓRIAS
DESCEM-SE DE ESTÓRIAS AS RUAS
E POR DEBAIXO DAS PEDRAS NUAS
OCOS NOSSOS PASSOS AO DESCER
ECOAM-ME LASSOS POEMAS DE VIVER
SONOS QUE Á DISTANCIA DO SOAR
COMO CORDAS SUSPENSAS DE LUAR
SOMBREIAM NO VAZIO DOS ESPAÇOS
O QUE JÁ NÃO SÃO SE FORAM PASSOS !
FILIPE DE ALBUQUERQUE
FUMADOR
NESSE FUMO PODEROSO E LENTO
EM QUE ME ANDO A ENGANAR
SINTO SEMPRE EM CADA MOMENTO
QUE A MINHA VERDADE É FUMAR
NA TRÉMULA PIRISCA QUE AGARRO
VEJO PÁGINAS IMENSAS DE ESTUDO
METAFISICAS DE VAZIO CONTEÚDO
NO FUMO BREVE DE UM CIGARRO
por: FILIPE DE ALBUQUERQUE
PODER
Pro Scriptum:
Vou atirar rimas aos "primos e ás primas" sem nexo nem anexo como se quer e venha da musa o que vier!
...é fácil ser critico e atirar no político que dá a cara pelo poder que não tem com qualidade na banalidade da má governabilidade
Quando quem o tem em profundidade paga na invisibilidade para não ser visto nem revisto ou mal quisto, olha-me isto!
O povo insisto, confunde-se nisto e por isso desisto e já nem insisto em me fazer visto se falo disto
Dizer a verdade com sinceridade não deixa saudade semeia má vontade se o ato de caridade só parece crueldade.
Post Scriptum:
Olhem corrijam me ai a métrica da cavalgada frenética para que a estética não sofra dieta ao chegar à meta!
Atentamente> Filipe de Albuquerque
Olha lá vai uma quadra que me saiu hoje de rajada:
Destino
O fado é como é, não deve ser ou não ser isto ou aquilo se é Fado!
e de pensamento sentado atiro para o lado meio quilo de recado:
Quem pensa no que o fado não deve ser, tem ainda para perceber,
que a essência do Ser, é um eterno acontecer sem se poder escolher!